ORAÇÃO DO MÚSICO!Deus, todo poderoso, que nos destes a vida, os sons da natureza, o dom do ritmo,do compasso e da afinação das notas musicais, dai-me graça de conseguir técnica aprimorada em meu instrumento, a fim de que eu possa exteriorizar meus sentimentos através dos sons… Permita,Senhor,que os sons por mim emitidos sejam capazes de acalmar nossos irmãos pertubados, de curar os doentes e de animar os deprimidos; que sejam brilhantes como as estrelas e suave como o veludo… Permita,Senhor, que todo todo o ser que ouvir o som do meu instrumento sinta-se bem e pressinta a vossa presença!!!


saxallto@gmail.com

quarta-feira, 31 de julho de 2013

O Sax

Um Saxofone é a magia de uma boa banda, o místico, o belo e a beleza, a pintura, o toque final, aquele que tira lágrimas, aquele que salga e deixa a música adocicada. Seus sons fantásticos estão presentes nos sonhos de todos nós. Este é o saxofone.”

As boquilhas



O saxofonista iniciante, deve buscar boquilhas mais fechadas para que o aprendizado da embocadura se dê sem cansaço, p/ex.: - A norteamericana Meyer # 5 câmara média, a francesa Vandoren V-5 # A-35, as nacionais Barkley Standard fabricada em São Paulo e a Jaf # C-20 ou # E-20 fabricada em Belo Horizonte, ambas com excelente preço e todas para Sax Alto.

Se você já toca há algum tempo e quer melhorar o seu som, busque:

- Para sax clássico ---- boquilhas fechadas com mesas médias, combinadas com palhetas mais duras, p/ex.: Sax Soprano, boquilha Vandoren # S-15 com palhetas Vandoren Tradicional # 2 ou 2,5. Sax Alto, boquilha Vandoren # A-27 com palhetas Vandoren Tradicional # 2,5. Sax Tenor, boquilha Vandoren # T-20 com palhetas Vandoren Java # 2,5.

- Para sax jazzístico ---- boquilhas com aberturas e câmaras médias, combinadas com palhetas de médias para duras, p/ ex.: Sax Soprano, boquilha Bari # 70 com palhetas La Voz Medium. Sax Alto, boquilha Meyer # 5, câmara média, com palhetas Rico Select Jazz # 2 Med Unfiled. Sax Tenor, boquilha Otto Link # 8 com palhetas Vandoren Java # 2,5.

- Para sax pop ---- boquilhas abertas com câmaras maiores, combinadas com palhetas mais macias, p/ ex.: Sax Soprano, boquilha Gary Sugal Liedman Model com palhetas Bari Plastic medium. Sax Alto, boquilha Bobby Dukoff # 8 com palhetas La Voz medium. Sax Tenor, boquilha Bobby Dukoff # D9 com palhetas Rico Royal # 2,5.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Paciência

Tenha paciência e força de vontade e saiba que é com o tempo e a prática constante que se
alcançará um maior domínio técnico e mecânico do instrumento. A “persistência” ainda é o
melhor método para vencer as dificuldades

Lembre-se que o saxofone é um instrumento de sopro, e quanto melhor for sua
compreensão de todo o processo respiratório, melhor será seu rendimento.

Sonoridade da boquilha

É importante frisar que o mais determinante para a sonoridade e timbre de uma
boquilha não é o material do qual ela é feita, mas sim o seu projeto. Medidas da câmara
(parte interna), abertura da janela, comprimento da mesa, angulações e espessuras das
paredes são os elementos mais importantes para que a boquilha soe com determinadas
características.

Boquilha – Trocar ou não?

Sem dúvida nenhuma, a boquilha é uma grande responsável pelo timbre do saxofonista. Depois da própria embocadura e sopro de cada um, o que mais vai interferir no som do saxofonista é a boquilha que ele usa.

Hoje no mercado, encontramos variadas marcas, com diversos modelos externos e câmaras internas.

- Mas o que realmente vale a pena ao escolher a boquilha ideal?

Para mim, são poucos os aspectos que me fazem definir a boquilha ideal para usar…

Conforto: Quando não se tem conforto ao soprar, muito dificilmente se consegue uma boa execução.

Som: Coloquei o som como segundo item na lista, pois com uma boquilha muito desconfortável, dificilmente se consegue tirar um bom som. Porém, com certeza neste segundo item, há de se considerar que o som melhora cada vez mais com o tempo de uso da boquilha. A tendência é cada vez mais a embocadura se adequar com a boquilha, melhorando o som gradativamente.

Material: Existem boquilhas que depois de algum tempo tocando sem parar, se dilatam demais piorando o som (e ficam parecendo um pato) rs. Fazendo justamente o inverso do que uma boquilha boa faria… Pois a medida que se vai tocando em uma boa boquilha, o processo normal é que o som melhore.
Melhor ainda é quando a boquilha já vem com o som “pronto”… Não é necessário ficar tocando muito com ela para o timbre ficar legal e ao permanecer tocando, que ele melhore mais ainda!

Outros itens também valem a pena serem conferidos na hora de escolher uma boquilha, tais como, acabamento, praticidade (se já vem com abraçadeira inclusa ou não) e o custo/benefício.

Vale a pena ressaltar que a boquilha que é maravilhosa para um, pode não ser tão boa assim para outros. É uma questão de embocadura e gosto. Para cada boca, uma boquilha!

Ao ver que você vai indo bem com uma boquilha, apenas troque se for para algo que de imediato já melhore o seu desempenho. Muitos saxofonistas vivem trocando de boquilha e acabam não criando uma identidade de som, pois estão sempre se adaptando as novas boquilhas.
Mas, se você tem estudado e ainda assim está sentindo muita dificuldade ao tocar, o som e o conforto não está legal. Vale a pena experimentar uma nova boquilha!

                                                                                                                                           Fábio Rabello

O som é seu!

você é único
e seu som lhe pertence como a nenhum outro
pois não há dois músicos iguais,
na multidão você é solo, e
por mais que pareça acompanhar
você tem seu nome e sua assinatura particular.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Maus hábitos

Lembre-se que nunca deve praticar estes vícios, que são todos maus hábitos.

Então vamos eliminar os maus hábitos antes de continuar, são eles:

• Alterar a sua postura natural quando pegar o seu instrumento, por exemplo, ao tocar o Sax, arqueando suas costas ou levantando seus
ombros.
• Ter uma postura que é demasiadamente estreita ou larga (tal como muito curvado), criando uma tensão desnecessária no tronco.
• Relaxar muito ou tensionar muito o tórax (movimentar-se) quando inalar ou exalar o ar.
• Tocar ou estudar com a boca machucada, você precisará se adaptar e criará vícios ruins.
• Inalar (inspiração) a sua capacidade máxima de ar, pois isto prejudica o controle de saída (expiração) do fluxo de ar.
• Praticar estudo por mais de 4 horas por dia, ou sessões práticas muito longas.
• Utilizar postura e/ou esforço que atrapalham sua técnica, tornando-o resistente, cansativo e tenso.
• Cortar bruscamente o som da última nota de uma frase musical.
• Respirar durante as frases, ou antes, da vírgula (,).
 Se o fizer e mesmo que sobre ar, respire na vírgula novamente.
• Fixar a postura em parte do seu corpo. Exemplos: encostado em uma parede, de perna cruza, em pé só com apoio do lado direito, etc.
Podemos corrigir os maus hábitos antes de aparecerem em nossas ações. Seja auto-crítico e esteja sempre atento.

Definindo Postura

É a ação envolvendo o ajuste contínuo de vários tipos de posições do corpo.

“O quê”
A postura é muito importante, e a primeira percepção do certo/errado está no sentido da respiração: a tomada de fôlego e sopro para o ar
'correr' livremente e com facilidade através de seu instrumento. Se houver obstruções na sua postura, você vai sentir muitas tensões
desconfortáveis que dificultará o seu aprendizado. Sua postura, em geral, não deve ser de uma 'estátua', isto cria tensões nas pernas, quadris,
tronco, braços, mãos, pescoço e cabeça.

“Como?”
Pergunte a si mesmo: “Eu me sinto confortável?”. Quando a resposta é “não”, é porque você está sentindo dor ou cansaço. Encontre a
melhor forma de tocar. Conscientize-se na diferença que existe entre o que é natural usando o seu “padrão pessoal”, e sem maus hábitos.

“Quando?”
Você deve coordenar a parte superior do corpo para criar um padrão de respiração natural e fácil. Após praticar sinta-se relaxado e
confortável, lembre-se de não apertar os lábios, não adquirir hábitos incorretos ou desabar sua postura. Cada indivíduo tem o seu padrão de
movimento constante no espaço, por isto, é muito importante você tocar seu instrumento com a sua postura pessoal.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Embocadura X Musculatura

Este é um ponto muito importante para se tirar um som bonito. Quando começamos a tocar sax, toda a musculatura desenvolve uma fadiga. É muito esforço realizado. Chega um momento em que a pessoa não consegue nem envolver a boquilha com os lábios. O ar escapa pelos cantos e, consequentemente, as notas não saem. Isso é uma fase de adaptação. É semelhante quando uma pessoa começa a fazer exercícios em uma academia, dói o corpo todo, mas após 15 dias ela já não sente mais aquelas dores e já pode aumentar a carga dos exercícios. Da mesma forma, ocorre com quem toca sax. Após a fase de adaptação, a “carga” pode ser aumentada. Essa dor ocorre pelo acúmulo de ácido lático na musculatura. Com o passar do tempo esse excesso é reabsorvido pelo organismo e a dor passa. Vale salientar que a musculatura precisa estar em constante exercício, para que não volte o acúmulo do ácido lático. Por isso, uma dica pra quem está começando é treinar essa musculatura quando não está tocando, fazendo movimentos repetitivos como se estivesse fazendo “bico” (essas repetições devem ser feitas até a pessoa sentir o começo da fadiga, descanse um período e volte a fazer esse exercício).
Importante: a embocadura correta é aquela em que se usa o apoio dos dentes superiores sobre a boquilha. Se você não faz dessa forma, saiba que a sua musculatura estará sobrecarregada e você estará limitado para tocar.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Reflexão sobre a profissão de músico

É importante para o profissional sem vínculo
empregatício estabelecido, pensar desde o início de sua carreira em um plano de
previdência privado ou cotizar mensalmente para o INSS através de guia específico.
Planejar a aposentadoria enquanto jovem é uma garantia para quando a velhice chegar.


PRÁTICA DIÁRIA - SUGESTÕES:

- Aquecimento com notas longas (com crescendo e diminuendo).
- Escalas e arpejos em todas as tonalidades: objetive tocar todos os sustenidos e todos os
bemóis com a mesma naturalidade que se toca o tom de Dó Maior.
- Estude as escalas e arpejos em diferentes articulações.
- Estudos melódicos.
- Estudos técnicos.
- Estudos rítmicos.
- Leitura a primeira vista.

Prof. Rodrigo Capstrano

Lavar ou não o Sax com água?

NUNCA EM HIPÓTESE ALGUMA, lave seu instrumento montado na água
corrente ou na banheira!!! Limpe seu saxofone por fora após tocá-lo com uma flanela
macia e seque-o por dentro com um pano amarrado a um barbante numa ponta e um
pequeno peso revestido na outra.

Prof. Rodrigo Capstrano

Qual a melhor numeração de boquilha e palheta para um iniciante

R: Não existe uma regra fixa para isso, pois é preciso levar em consideração a idade, ou mesmo se pu um aprendiz feminino ou masculino, e se o mesmo já tocou outro instrumento antes como um trompete, clarinete ou uma flauta transversal ou se nunca tocou nada. Para quem nunca tocou nada os professores recomendam após a analise visual do candidato boquilhas de abertura entre 4 e 6 para crianças de amos os sexos e de 6 a 7 para adultos sendo que as mulheres usam mais a numero 6 e os homens entre 6 e 7 para iniciar os estudos,Já os músicos mais experientes usam boquilhas de numeração que vão de 7 a 12 sendo que quanto maior o numero da boquilha menor e a palheta .Sendo assim um músico experiente que usa uma boquilha 7 com palheta 3 pode ter um colega ao lado tocando com uma boquilha 10 com palheta um e meio ou seja tudo pé muito relativo e tem a ver com a pressão que cada um gosta de tocar .Se você colocar uma palheta 3 em uma boquilha 10 deve sair o pulmão e não sair som he he e o mesmo acontece se você colocar uma palheta um e meio em uma boquilha numero 7 e o músico ao tocar deve sentir que o som não sai ,pois entope a passagem de ar devido a pressão que ele usa, isso é muito relativo e não tem regras é preciso tocar e experimentar para poder escolher a sua numeração de boquilha e palheta .No caso de iniciantes é aconselhável usar palhetas mais flexíveis para que ajude a emissão do som ,pois isso acontece com a passagem de ar pela palheta que a faz vibrar .Quanto mais espessa a palheta mais ar é necessário (pressão do ar) para fazer vibrar a palheta que vai emitir o som. Então no início do aprendizado o estudante deve usar palhetas entre 1 e 2 no máximo sendo a palheta numero um a mais mole delas e a 4 a mais dura. A maioria dos saxofonistas usam palhetas entre a numeração um e meio e 2 e meio durante sua iniciação e as palhetas tem a ver com a abertura da boquilha ou seja: Se o saxofonista usa uma boquilha de abertura grande tipo de 8 a 12 geralmente usa palhetas entre um e meio e 2 e meio no máximo e saxofonistas que usam boquilhas entre 5 e 7 geralmente usam palhetas entre 2 e 3.



Prof.Ivan Meyer

Respiração

Define-se como respiração, a entrada e a saída livre do ar nos pulmões. A ação de respirar
consiste em duas fases:
INSPIRAÇÃO: dilatação da caixa torácica para a entrada de ar nos pulmões.
EXPIRAÇÃO: ato dos pulmões expelir, com a intervenção do diafragma, o ar inspirado.

Não há nenhuma dúvida que a potência do som depende da quantidade de ar e da
velocidade como saem dos pulmões. A respiração diafragmática é o tipo de respiração que
o professor deve recomendar, pois é a mais benéfica e correta.